Produtor cultural é morto a facadas dentro de apartamento em Salvador

Produtor cultural é morto a facadas dentro de apartamento em Salvador
Publicado em 24/08/2024 às 16:09

Vítima, identificada como Philippe Alves, foi encontrada neste sábado (24), no bairro de Vila Canária.

Um produtor cultural de 29 anos foi morto a facadas dentro do apartamento que morava, na manhã deste sábado (24), no bairro de Vila Canária, em Salvador.

A vítima foi identificada como Phillipe Alves. Amigos e familiares acreditam que o produtor cultural foi morto pelo namorado, mas a Polícia Civil ainda investiga a autoria e motivação do crime.

Segundo a família da vítima, Phillipe Alves tinha marcado uma reunião na manhã deste sábado, com um colega e amigo, sobre o projeto que os três criaram: “Talentos de Bairros”, que promove disputa de quadrilha junina, concurso de valsa, rap e pagode.

No entanto, próximo do horário, ele teria dito para o irmão e o colega que não poderia participar da reunião, porque o carro dele tinha quebrado e ele ia levar para consertar.

Os dois acharam a situação confusa e desconfiaram que a mensagem não tinha sido mandada por Phillipe Alves. Eles decidiram ir ao condomínio que o produtor cultural mora e falaram com o segurança da portaria.

Ao ser informado, o segurança mandou mensagens para o morador e recebeu como resposta de que ele não estava no imóvel. A família do produtor cultural acredita que o autor do crime que respondeu no lugar dele.

O irmão e o amigo de Phillipe Alves pediram para o segurança olhar se o carro da vítima estava no estacionamento do condomínio e o veículo estava lá. Além disso, as janelas do apartamento estavam abertas e as lâmpadas acesas.

Como o irmão de Phillipe Alves tinha uma chave reserva do imóvel, os dois entraram no apartamento e encontraram a vítima morta.

A família disse que sabia apenas que o produtor cultural tinha iniciado um relacionamento amoroso há pouco tempo, mas não conhecia o homem, porque a vítima era reservada. O crime é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A família de Phillipe Alves informou que o condomínio tinha câmeras, mas os equipamentos não estavam funcionando no momento do crime. Com isso, eles não tem certeza de quem possa ter cometido o crime.