Martelo batido: Rodoviários farão greve de ônibus por tempo indeterminado; veja impacto

Martelo batido: Rodoviários farão greve de ônibus por tempo indeterminado; veja impacto
Publicado em 25/05/2024 às 17:13

O Sindicato dos Rodoviários decidiu por greve geral por tempo indeterminado em toda a frota de ônibus da Bahia. A greve unificada passa  a valer a partir do dia 29 de maio de 2024 e vai atingir os transportes coletivos urbanos, intermunicipal, fretamento, locadoras e turismo. 

Segundo o sindicato, a ação ocorre por causa da falta de acordo na campanha salarial, após mais de 12 reuniões.

“Durante essas 12 assembleias, ele fizeram várias contrapropostas, mas a proposta toda é de tirar direito dos trabalhadores. Propuseram não colocar cobrador para trabalhar final de semana, tiveram proposta de aumentar a quantidade de horas de jornada de contrato parcial e muitas outras, mas tudo proposta contra a pauta da gente e ações de de retrocesso, de reduzir direitos e armadilha de tirar os cobradores. Nós reduzimos a nossa pauta em 50%. De 44 itens, colocamos 22 itens para tentar fazer uma margem de negociação e afunilar para ver quantos itens vai ficar, mas a questão salarial é uma das coisas que a gente não abre mão”, pontuou o presidente do sindicato, Hélio Ferreira. 

Na segunda-feira, 27, haverá uma audiência de conciliação do dissídio coletivo dos rodoviários no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na tentativa de reverter a greve. Caso seja realizada, a greve unificada atingirá mais de 3 milhões de passageiros por dia e um prejuízo ao comércio, indústrias e repartições públicas. 

Saiba impacto no transporte com a possível greve:

1. Transporte Urbano de Salvador 1650 ônibus (8.250 rodoviários);

2. Transporte Intermunicipal 902 ônibus (2.706 rodoviários);

3. Transporte Metropolitano 395 ônibus (1.975 rodoviários);

4. Transporte de Fretamento, turismo e escolar 2.000 ônibus (2.000 rodoviários);

5. Transporte Urbano de Feira de Santana 300 ônibus (900 rodoviários).

“É imprescindível a luta de todos nesse momento, pois podemos ter Sindicatos diferentes, mas a categoria é uma somente quando se trata de salários e de benefícios”, diz o presidente do sindicato dos rodoviários metropolitanos, Mário Cléber, que aderiu a greve unificada. 

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