Lorena Matos está lutando após sua filha de 5 anos ser alvo de racismo em uma escola particular no bairro do Imbuí, em Salvador. A menina relatou que uma colega a chamou de “nojenta” e disse que sua “pele estava estragada”, excluindo-a das brincadeiras por causa da cor de sua pele. Apesar das queixas feitas à escola, as ofensas continuaram.

Recentemente, a escola decidiu separar as duas meninas e orientou Lorena a contratar um psicólogo para a filha. Lorena criticou a falta de uma reunião conjunta com os pais da outra criança e sentiu que a escola não tratou o caso com a devida seriedade.

A Logo Kids, a escola envolvida, afirmou que está investigando a situação e destacou seu compromisso com a diversidade e o respeito às diferenças. Lorena também mencionou que outra criança negra sofreu comentários preconceituosos da mesma aluna, embora não tenha conseguido identificar a fonte devido à confidencialidade.

Este é o primeiro ano da pequena Sophia em Salvador, e Lorena planeja iniciar acompanhamento psicológico, considerar a troca de escola e formalizar uma denúncia. Em um vídeo nas redes sociais, Lorena ensina a filha a reconhecer e responder ao racismo, sublinhando a necessidade urgente de discussões sobre inclusão e diversidade no ambiente escolar.

por Jonadas Sampaio